Quem ouviu, ouviu. Quem não ouviu, não ouve mais. Parece que onde chegam as técnicas e tecnologias de fazer tudo mais depressa, como se o mundo fosse acabar ontem, a poesia acaba desmantelada. Porque o carro de boi não canta por boniteza, somente. Canta por precisão. A vida do carro está na cantiga. Carro de boi, de pau, que não canta, não é carro. É tranqueira com rodas, coisa morta, desservida de encantamento.
Trecho do poema: "O Canto do Carro de Boi"
Autor: Paulo Roberto Moura Castro
Este vídeo proporciona ao professor trabalhar pedagogicamente a cultura popular, o regionalismo, as tradições e os meios de transporte, visando a interdisciplinariedade nas diversas áreas do conhecimento como: Literatura, arte, geografia, história e matemática.
Nenhum comentário:
Postar um comentário